“Um dos princípios fulcrais da filosofia e medicina orientais assenta num conceito basilar denominado “ki” no Japão, “chi” na China ou “prana” na Índia.
Os orientais consideram que tudo o que existe possui uma qualidade invisível e subtil que está na origem da criação da matéria: ki. Nos idiomas ocidentais, este conceito é geralmente traduzido por energia ou energia electromagnética. No entanto, o ki não é efectivamente energia, na acepção comum da palavra, nem corresponde às kilocalorias de Newton. Consiste, isso sim, numa qualidade invisível que está muito próxima da nossa percepção sensorial. Ki é a sensação que temos quando estamos próximos de uma cascata imponente que nos revigora; quando nos encontramos junto de uma montanha que nos inspira a procurar o melhor que existe em nós; quando estamos na presença de uma pessoa com um carisma especial ou perto de alguém que nos estimule ou nos intimide.
O ki não é facilmente observado (apesar de isso ser possível e de existirem pessoas que o fazem naturalmente), mas todos podemos sentir esta energia fluir quando estamos motivados, inspirados, apaixonados, quando nos sentimos impelidos a ultrapassar os nossos limites, quando a nossa vida decorre sem estagnações ou preocupações.
Sentimo-la mais facilmente quando estamos em contacto com a Natureza ou quando nos encontramos em ambientes especialmente carregados desta energia.
O ki é muitas vezes, e creio que de forma apropriada, apelidado de “sopro da vida” e a forma como esta energia flui define grandemente a qualidade de vida e a saúde de todos os fenómenos, incluindo os seres humanos. Para os orientais, a saúde é o reflexo de um fluxo adequado, saudável e livre de estagnações de energia ki, sendo que este princípio se aplica tanto aos seres vivos, como à vida inorgânica ou aos espaços físicos criados pelo homem.
Nos seres vivos, animais ou vegetais, um fluxo apropriado de ki resulta em vida, poder, brilho, sexualidade, magnificência, saúde. Por outro lado, as estagnações ou o excesso de ki podem ter como consequência a doença, falta de vitalidade, indolência, bloqueios e imensos outros aspectos, em geral considerados negativos.”
EXERCÍCIO
Se deseja sentir esta energia, experimente fazer o seguinte exercício:
1. Estique os braços e vire uma mão para cima e outra para baixo. Feche as mãos de forma que a ponta dos dedos bata na zona carnuda da base da mão. Repita este movimento três vezes à medida que inspira e expira (expire quando fechar a mão).
2. Inverta agora a orientação das palmas das mãos (a que estava virada para cima, fica virada para baixo e vice-versa) e repita o exercício mais três vezes.
3./4. De seguida, coloque as palmas das mãos frente a frente e, lentamente aproxime-as e afaste-as até sentir uma “bola” de energia no espaço entre elas. O formigueiro, o calor ou qualquer outra sensação que tenha é ki. É esta energia vital de que tenho falado até agora.
Se não conseguiu sentir nada, não se preocupe e volte a repetir o exercício mais tarde. Apesar de a maioria das pessoas conseguir ter percepção do ki a primeira vez que realiza este exercício, outras, por variadíssimas razões, podem ter que o repetir algumas vezes.”
Excerto tirado do livro “Mente Sã Corpo São” de Francisco Varatojo
Eu conheço esta carinha de QQR. lado??
Bjokas e bem haja por textos tão bonitos.
rs
aaaaa agora entende o ki e divulgado so em sua condiçao mental
mais eu queria mais aula sobre isso entao quem pode min ajuda min add no meu facebook
helter santos da silve
quero saber mais sobre isso
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